Morreu na manhã desta terça-feira (25), vítima de infarto, Carlos Alberto Torres, o capitão da Seleção Brasileira na conquista do tricampeonato mundial, em 1970, no México.
Torres tinha 72 anos. Ele começou a carreira no futebol como lateral-direito na base do Fluminense, em 1963. Polivalente, o jogador também atuava como zagueiro e ainda passou por outros três clubes brasileiros: Santos, Botafogo e Flamengo. Fora do país, atuou no California Surf e no New York Cosmos, ambos dos Estados Unidos.
O capitão atuou durante 12 anos pela Seleção Brasileira. Foram 53 partidas e oito gols marcados. Um dos mais importantes foi o último da vitória sobre a Itália por 4 a 1 na final da Copa do Mundo do México - até hoje um dos mais emblemáticos gols do Brasil em mundiais, especialmente pela construção coletiva.
Carlos Alberto Torres foi eleito por Pelé um dos 125 maiores jogadores vivos do mundo em 2004. Ele também integra a lista da seleção dos melhores da América do Sul, na posição de zagueiro, e foi considerado pela Fifa como um dos melhores laterais de todos os tempos.
Como treinador, estreou sendo campeão nacional com o Flamengo, em 1983. Fora dos gramados, o capitão foi ainda vereador no Rio de Janeiro de 89 a 93. Atualmente Carlos Alberto Torres era comentarista esportivo no canal SporTV, onde participou ainda da edição desta segunda-feira.
O beijo na taça Jules Rimet, eternizado em imagens de televisão e em tantas fotos, jamais sairá da cabeça dos brasileiros. O eterno capitão do tri se despede com a certeza de ter deixado um grande legado ao futebol nacional.
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